20 de maio de 2012

Empurrando morro acima a vontade de viver...

A vida é péssima, isso é fato.
Não pense que eu sou pessimista, não, porque eu sou uma das pessoas mais otimistas que eu já conheci.
O grande segredo, é não perder o bom-humor.
Adiantar alguma coisa perder a cabeça, deixar que as pedras rolem morro à baixo?
Aguenta um pouco, faça uma limonada, dance aquela música antiga, de meia e de chinelos de pijama ainda.
Porque a vida ainda vai continuar lá não é mesmo? Você batendo ou não a cabeça, ela vai continuar lá.
A gente desarma  as adversidades com alegria de viver e esperança e faz delas uma oportunidade.
Dance como se não houvesse mais nada a fazer...E celebre, porque você tem ritmo nos pés e na cabeça.
O resto é consequência...

2 de março de 2011

Meu sonho hoje.

Meu maior desejo de hoje é cantar!
Cantar, para que o mundo todo se cale.
Para que todos prestem atenção em mim.

Hoje eu quero cantar todas as verdades para o mundo.
Eu quero proferir versos de amor e versos que falam sobre ódio e vingança.
Um dia eu fui criança, num dia eu fui velho.
Um dia eu tinha tudo, no outro eu não tinha nada.

Eu quero cantar, para que todos se calem, e escutem a si mesmos.
Quero que cada um escute o quanto estúpidos e ínfimos somos nós.
Eu quero cantar, com liberdade.
Porque eu quero gastar os dons que me foram dados.
Eu quero gastar minha voz até que não escute o som do meu coração.
Quero cantar, até perceber que não estou vivo até que a morte me chame.

Eu quero cantar, do fundo do meu coração fúnebre, que está tudo errado.
E eu quero cantar coisas bonitas e coisas feias.
Coisas que poucos tem ousadia de cantar.
Tanto boas quanto más.

Eu quero gastar todos os fluidos na minha saliva.
Para que todos escutem.
Escutem com muita atenção.
E quem sabe mandar as pessoas pararem de serem si.
Pararem com toda essa loucura.
Que eu deixo que me consuma.

Cantar, para que a realidade a minha voltar seja uma só.
Um canto só, numa única e batida, num só ritmo.
Para que todos no mundo estejam sintonizados.
Nessa onda.
Essa onda...
A onda do bem, da verdade.
O que eu canto...

27 de janeiro de 2011

Maratona

Meu maior desejo hoje é correr.
Correr sem se dá conta do que estou deixando para trás.
Correr como se não houvesse nada que valesse a pena levar em uma nova jornada.
Como se não houvesse nada lá atrás que valesse uma última olhada.
Uma última piscada de um suspiro interminável.
Correr sem deixar vestígios,para que meus predadores não viesse à tona novamente.
Que meus inimigos se percam nos tortuosos destinos que resolvi traçar.
Que meus amigos me encontrem durante minhas trevas voluntárias,nas minhas manhãs ensolaradas,ou nas tempestades carinhosas.
Correr sem deixar pistas...
Correr sem deixar marcas nas árvores,ou pedaços de pão, ou uma trilha de poeira.
Correr até que todo o suor seja exaurido pela velocidade da minha fuga.
Que a tempestade deixada pela minha rapidez sejam brisas de felicidade a todos que não a desejaram que a tivesse.
E que todos que desejaram a tenham como um sopro atrás do ouvido como um abraço de reencontro.
Que todas as vidas deixadas para trás se tornem rosas que florescem depois do orvalho pela manhã.
E que eu nunca consiga parar de correr.
Que eu nunca encontre a felicidade,por mais que ela pareça verdadeira.
Que eu nunca encontre a felicidade,que eu nunca pare de tentar.
Que eu nunca encontre o Fim.
Eu quero correr, deixar tudo para trás.
Eu quero me salvar, mas essa salvação...
Ao mesmo tempo quero estar aqui,continuar aqui,permanecer.
Correr parece mais certo,até mais fácil.
Mas,o fato do meu querer, não significa o meu fazer.
Porque deixar tudo para trás não faz parte do que sou.
Nem do que tenho.
Porque meu maior tesouro e meu maior pesar, é o meu passado, a minha história.
E deles,eu jamais conseguirei escapar.
Minha história, minha trajetória, minha vida.
Não há corrida que consiga tolerar...
O peso é muito grande.
As amarras, muito profundas.
Mas eu vivo, senão, sobrevivo.
Nas quedas e nas retas.
Indo e vindo.
Buscando.
Enfim.

22 de janeiro de 2011

Sem dicas para a poesia.

Eu não consigo ver uma forma agradável de dizer.
Estou impossibilitado de qualquer gesto neste momento.
Sua ferida ainda é muito recente.
E minha dor muito intensa.
Pode-se dizer que fomos feitos um para o outro.
O que adianta tanta força desse Destino.
Se quem dita as regras é a Vida.
E seus personagens principais, Eu e Você.
E as regras não se deixam quebrar pelo simples Desejo.
Talvez não seja de tão real assim como imaginávamos.
Após reflexões, vi que sentimento, não se reflete, se sente.
Enfim, quem sabe voltaremos a sentir novamente.

3 de dezembro de 2010

O fruto do cansaço!

A gente colhe aquilo que a gente planta, correto?
Certo.
Escolher um caminho, uma vocação é só escolher a semente, escolher o terreno é tão mais difícil quanto.
Por isso, que na metade ou em outras frações do caminho, a gente pede pra jogar tudo pro ar, e ser feliz, as vezes isso é realmente importante, pois quem sabe a semente crescerá um tempo sozinha. O fruto do cansaço, nada mais é que a realização. Quando você faz as escolhas certas e tem certeza disso, mesmo usando pleonasmos, isso não deixa de ser verdade.
Quando a gente pensa o quão distantes estamos do futuro, e a gente quer que as coisas aconteçam nesse momento, aí que entra a lembrança da promessa, aquela que você fez pra si mesmo quando escolheu a semente. Aquela na qual você destinou-se a cumprir mesmo em tempos desérticos e nebulosos! A promessa!
Pois é, mesmo no cansaço, a felicidade aparece, principalmente, no sentimento de dever cumprido, não há nada mais alegre que a realização de um sonho, mesmo que esse sonho ainda não tenha se cumprido por completo, afinal você escolheu trabalhar por metas. Porque você aproveita cada obstáculo e usa-os como adubo para sua semente.
E sua semente jamais irá estagnar, porque seu principal nutriente você jamais irá permitir que acabe, a coragem. A coragem de enfrentar o cansaço e sair vitorioso!

1 de novembro de 2010

Somebody to Love


Amar um filhotinho pedgree é fácil.

É fácil amar um perfumado,um tossado.

É fácil amar um fofinho ou um bonitinho.

Difícil é amar um sarnento e um pulguento.

Difícil é amar um medroso ou um que não goste de brincar, um que não ceda à todas suas vontades.

Amar um adorável é super fácil, amar um coitado, um condenado, um abandonado é mais complicado, difícil.

Amor que é amor, é um difícil superável.

Amar é difícil.

É difícil amar o que tem bafo de lixo podre, ou o que tem fama de ladrãozinho

É fácil amar o obediente, o adestrado. Amar o raivoso, o doente ou o feinho é difícil.

Amor que é amor, não é fotogênico e nem tem lacinhos nas orelhas, amor é cruz.

E amar é difícil porque ninguém espera amar facilmente sem querer um troco.

Porque amor que é amor te aquece quando tem frio mesmo que esteja rangendo seus próprios caninos.

É fácil amar teus íntimos, difícil é amar o filhote do próximo, porque é difícil amar ao próximo, porque acima de tudo não se trata de você.

Porque os que mais necessitam ser amados, sãos o que não gritam por carinho e atenção, mas aqueles que rosnam quando nos aproximamos.

Porque amar o domésticos é muito mais fácil que se arriscar amando os selvagens e desconhecidos.

Porque nossa natureza humana muitas vezes é incapaz de se comparar à natureza canina da pureza. E os mais puros são os que mais amam sem exigir serem amados, e são esses que carregam o fardo do amor, porque amar é quase insustentável...

E os uivos e latidos, no final das contas,são todos um só...

15 de agosto de 2010

Pra dizer mais sim do que não não não...

Eu quero amar sem ser amado.
Eu quero permanecer no anonimato.
Esse é o meu maior vício.
Porque eu quero o que ninguem quer.
Eu quero sofrer.
Talvez essa seja a unica prova da minha existência.
Mas eu sei que no final, só o que resta é amor.
E seu irmão, amizade.
Por isso eu quero amar sem ser amado.
Porque eu não sei viver longe do meu vício.
Que é me tornar um mártir, sem um causa.
Amar sem ser amado.
Enquando todos vão na mão, eu quero ir na contra.
Porque quem sabe, assim, nossos destinos se cruzem.
E eu possa fazer com que a Cara ache sua Coroa.
Pode ser um esforço à toa.
Pode ser...
Meu caminho, quem sabe, não haja um final.
Mas haja luz.
Pelo menos, andarei até onde minha vida permitir, na verdade minha morte.
É isso.